Vacinas para viajar, o que saber!

Tudo o que você precisa saber sobre vacinas e passaporte de vacinação

Com o avanço da vacinação contra a Covid, muitos países devem passar a aceitar turistas já vacinados com duas doses. A União Europeia está regulamentando a aceitação de turistas vacinados em seu território e permitindo que seus países-membros estabeleçam políticas próprias. A entrada em vigor dessas regras deve acelerar a adoção de políticas semelhantes por outros países. Tudo o que você precisa saber sobre as vacinas que os países estão aceitando e passaporte de vacinação estão abaixo:

EUROPA

O consenso de 27 embaixadores dos países membros da UE chegou pouco antes da temporada de verão na Europa, período considerado turístico na região. As vacinas aceitas nos controles de entrada devem ser as da Pfizer/BioNTech, Moderna, Janssen (da Johnson & Johnson), Oxford/AstraZeneca e Sinopharm. Com isso, brasileiros que tenham tomado as duas doses da Pfizer ou da AstraZeneca podem ter entrada liberada nos países da UE. No entanto, ficam de fora aqueles que se imunizaram com CoronaVac.

CROÁCIA

Brasileiros já podem entrar na Croácia, com teste PCR negativo e reservas confirmadas de hospedagem por toda a estada. O site do governo da Croácia menciona que a vacinação exime o teste PCR, mas não cita nominalmente a Coronavac (só a AstraZeneca). Como a Croácia não faz parte do Espaço Schengen, é possível voar à Croácia com conexão em qualquer país europeu. Você ficará na área de trânsito internacional entre seu voo de chegada e o voo à Croácia. Confirme a questão da quarentena, pois, as informações variam e podem mudar repentinamente.

ISLÂNDIA

A Islândia está aberta sem necessidade de quarentena a turistas de todas as nacionalidades que tenham tomado duas doses de alguma vacina aprovada pela EMA ou pela OMS. São elas: AstraZeneca, Janssen (Johnson & Johnson), Moderna, Pfizer e Sinopharm. (A Coronavac/Sinovac ainda está em processo de aprovação pela EMA.) Ou seja: brasileiros vacinados com a segunda dose da AstraZeneca ou da Pfizer já podem viajar à Islândia. É preciso, porém, voar por um país onde seja possível fazer trânsito internacional, como o Reino Unido. A Islândia faz parte do Espaço Schengen. Se você voar via um país do Espaço Schengen, estará sujeito às regras do país de conexão, já que o segundo voo entre este país e a Islândia será doméstico. O certificado de vacinação deve estar em inglês, francês ou alguma língua escandinava.

GRÉCIA

A Grécia foi o primeiro país europeu a aceitar oficialmente viajantes vacinados com vacinas ainda não aprovadas pela EMA, como a Coronavac (internacionalmente conhecida como Sinovac) e a russa Sputnik V. A Grécia também anunciou que a vacina não será obrigatória: o país vai aceitar também visitantes que apresentem testes PCR negativos. No entanto, o visitante precisa vir de uma lista de países pré-aprovados. Caso o Brasil entre para lista da Grécia, mas continue fora da lista da União Europeia, brasileiros só poderão viajar à Grécia com conexão num aeroporto fora do Espaço Schengen – como Londres ou Dubai – onde seja possível fazer trânsito internacional.

FRANÇA

Dia 9 de junho a França abriu as fronteiras para visitantes da União Européia e de um punhado de países de fora do Espaço Schengen. Visitantes do ‘grupo verde’: União Europeia, Austrália, Nova Zelândia, Japão, Cingapura, Líbano e Israel entram com comprovação de vacinação ou teste PCR negativo. Visitantes do ‘grupo amarelo’: Estados Unidos, Reino Unido, toda a América do Norte, quase toda a Ásia e quase toda a África, podem entrar depois de 14 dias de terem tomado a segunda dose de uma vacina aprovada pela EMA (Pfizer, Moderna, AstraZeneca) ou da dose única da Janssen/Johnson & Johnson. Moradores do ‘grupo vermelho’: Brasil, Argentina, Uruguai, Argentina, Colômbia, Bolívia, Chile, Suriname, Costa Rica, Turquia, Bahrein, África do Sul, Índia, Nepal, Paquistão, Bangladesh – não podem viajar a turismo à França. Viagens especiais podem ser autorizadas pelo consulado, mas será preciso fazer quarentena na chegada.

ESTADOS UNIDOS

Nos Estados Unidos, a vacina chinesa não é aplicada e a da Astrazeneca também não foi aprovada pelo órgão regulador do país, a FDA. Lá, valem as da Pfizer, Moderna e Jansen. Só os imunizados com a vacina da Pfizer, que ainda não começou a ser aplicada por aqui, se livram das restrições (brasileiros ainda não estão neste grupo). Para os demais, mesmo vacinados, a quarentena continua obrigatória até a autorização no país das vacinas recebidas no Brasil.

SOBRE O PASSAPORTE DA VACINA

Assim como um certificado de vacina contra a febre amarela, por exemplo, esse passaporte será apresentado para permitir a entrada de turistas. Na prática, os passageiros terão que comprovar que estão vacinados e protegidos para poderem ser liberados no país destino. As pessoas também poderão mostrar esse passaporte para frequentar eventos como shows e restaurantes, por exemplo. Não há definições padrões sobre o formato do documento: se é impresso ou digital, ou se é um carimbo no passaporte ou um aplicativo com diversas informações. No caso da febre amarela, por exemplo, é uma espécie de atestado que é verificado no próprio aeroporto antes mesmo do embarque.

O passaporte de vacina já é adotado em países como Dinamarca e Israel – em ambos os casos disponibilizados por um app. Na América Latina, autoridades uruguaias pretendem finalizar os trâmites para ter um passaporte de vacina pronto até junho de 2021.

Tags : EUAEuropa

Leave a Response

EN PT