“Serenissima” com ou sem romantismo – Dia 11

 


Nem tudo é romance na terra mundial do amor. No segundo dia  na “Serenissima” meu namorado pegou uma super gripe e a senhora namorada (no caso, eu) fui desfrutar das ruas românticas, sozinha. Mudamos os planos de passearmos por outras ilhas (como a ilha de Murano e Burano) e resolvi ficar por San Marco, já que ninguém merece ficar um dia todo sozinho no quarto. 

Depois de um reforçado café da manhã estava pronta para explorar a região. Veneza já teve muitos apelidos como “La Dominante”, “Serenissima”, “Queen of the Adriatic”, “City of Water”, “City of Masks”, “City of Bridges”, “The Floating City”, and “City of Canals”. Não é a toa que é mundialmente conhecida pela arte, carnaval e romantismo. Caminhando pelas ruas estreitas se sente toda essa beleza e se entende porque a cidade é inspiração para tantos artistas. Com certeza um dos lugares mais cobiçados para fotos, e com os melhores resultados. Todas as fotos parecem quadros! E eu louca por fotos, fiz um grande álbum.

 

Todas as qualidades da cidade e o verão (férias) atraem milhões de turistas que deixam as ruelinhas mais populares lotadas e praticamente intransitáveis. Diria que atrapalha a qualquer pessoa que estiver curtindo e conhecendo a região. Eu comecei meu passeio turístico pela Piazza San Marco conhecendo o Palazzo Ducale, The Basilica di San Marco Torre dell’Orologio. Segui por baixo dos arcos ao redor da praça em direção as ruas cheias de lojas. Ao Norte (em direção a Ponte di Rialto) ou Leste da praça estão situadas as melhores lojas da cidade. Por lá é possível encontrar desde marcas de luxo até lojas com artigos típicos da região, como as várias máscaras de carnaval. Me perdi nas ruas, entradas e produtos. Depois de muitas pernadas pelas lojas contornei o Grand Canal, passando por todos restaurantes charmosos (e claro, turísticos) na beira da água até o famoso Harry’s Bar. Bar check, voltei para as apertadas ruas na direção da Ponte dei Sospiri, outro ponto turístico de lá. 


Hora do lanche. Cansada de turismo e turistas, parei em uma pizzeria de esquina para comer a verdadeira Pizza italiana. Depois busquei uns doces tradicionais da região e fui resgatar o doentinho e tentar ajudar para que a danada gripe fosse embora. 


Final do dia demos uma nova caminhada no Grand Canal, agora para o lado oposto de San Marco, onde as ruas são mais vazias, e os pontos turísticos mais escassos. Adorei! 

Para trazer o romantismo de volta, decidimos dar uma volta de Gôndola. O passeio é super popular, visto pelo tamanho da fila com várias pessoas ansiosas para seus 40 minutos pelos pequenos e grandes canais de Venezia. Pegamos a nossa gôndola ao lado do Hard Rock Cafe (sim, existe em Veneza), logo ao lado da Piazza San Marcos e seguimos com nosso Gondolier que infelizmente trocou a voz de uma serenata italiana por um cigarro. Enfim… o passeio é rápido mas bem legal. Andamos uma boa parte dos pequenos canais e o Grand Canal e passamos perto da famosa Ponte di Rialto. Cruzamos milhares de pequenas outras pontes, passamos por muito prédios charmosinhos e coloridos e claro, repartimos o passeio com outras dezenas de gôndolas, taxis aquáticos privativos e os barcos públicos.


Os 40 minutos voaram. Saímos da gôndola e fomos tomar um chá na cafeteria mais antiga de Veneza, Caffe Florian, ao som de uma orquestra e com vista para a praça. 


De lá fomos na busca de um restaurante charmoso, mas agora com uma boa comida. Paramos em uma Osteria (que infelizmente perdi o nome) e dessa vez desfrutamos de uma boa comida italiana. Para mim a Osteria é sempre mais interessante que a Trattoria. 

Che bella giornata. 
Até amanhã.

 

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